quinta-feira, 8 de maio de 2008

Forte-fraco

Não foi por acaso que comprei bolachas passa-tempo no supermercado, às 14:00 desta quinta. Estou sofrendo horrores e dizem que ele, o tempo, é o melhor remédio nesses casos. Tudo, absolutamente tudo dói em mim.
Não por acaso também me sinto mais humano. Deixei de andar por aí fingindo ereções e fissuras, e agora estou forte-frágil.
Ah! Também choro agora. Choro muito.
Aliás, há dois dias atrás chorei na frente de meu pai. Choramos juntos, então.
Este senhor talvez não se permita pensar isto, mas creio que ele me prefere assim: forte-frágil, delicado e dolorido.
- Com este sujeito agora eu posso conversar. Este sujeito agora me vê e eu o vejo também. - diria (ou dirá?).
Nesse caso, não importa se pensa ou se deixa de pensar, se diz ou se cala sem saber. Hoje sou forte-frágil o bastante para me desviar de sua falta de jeito e lhe dar um beijo no rosto sempre que nos encontramos.

Nenhum comentário: