quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Micos e bebidas

Não costumo pagar mico quando tomo bebida alcoólica. Quer dizer... De vez em quando...
É... De vez em quando, eu extrapolo. Mas também não chego a ser um tsunami.
Talvez um pequeno furacão, sem maiores conseqüências... Algumas casas destelhadas, roupas retiradas do varal, alguns desabrigados.
Nesse fim de semana, o furacão apareceu por aqui. Ou será que foi um vulcão adormecido que, de repente, começou a cuspir lavas incandescentes? In-can-des-cen-tes. Veja só como funciona a tal da associação livre. Incandescentes me fez ir para indecentes.
Mas por que haveria de ouvir indecentes no lugar de incandescentes, se estou a falar dos meus pequenos e fortuitos pileques? Por que haveria de me lembrar da indecência, se não passo de um homem comum que, sendo maior de idade, bebo minha cervejinha socialmente?
Nada a declarar. Voltemos, então, às metáforas. As metáforas do furacão e do vulcão. Que outra imagem caberia no meu caso?
Ora, tsunami. Tsunami? Será mesmo que o excesso de “cervejinha”, tomada “socialmente”, pode fazer de mim um tsunami?
Tá... OK. Um tsunami. Mas um tsunami pequeno, se é que isso é possível. Um tsunami que não traz grandes estragos. Apenas algumas inundações, poucos desaparecidos, rápidas internações.

Um comentário:

Jean Carllo disse...

Parabéns pelo blog, e pela ironia! E fala sério, o ponto de ônibus das suas histórias é mais próspero do que rodoviária e delegacia, em se tratando de personagens... rs