segunda-feira, 17 de novembro de 2008

DOCE

Você é doce. Mas isso não que dizer que não haja veneno em você. O veneno é nosso: teu, meu e de todos! Por isso, seria bobagem crer na pureza, tenha isso o sentido que tiver. Seu doce, minha querida, não se explica por uma ausência, uma privação daquilo que há de feio em você. Seu doce se explica por aquilo que fazes com o amargor. Dança doida e feliz por ter um corpo, fala aberta que irrompe e traz incômodo, olhos cerrados em sinal de entrega, dedinhos que se cruzam em sinal de reconciliação, abraço prolongado de horas a fio, gosto pela felicidade compartilhada.
Digo e repito: és, sim, doce, muy doce!

6 comentários:

Fabiano Conte disse...

So sweet!!!

Eu também gosto de agridoces.

Guilherme Salla disse...

Bravo! Muy rico, Rico!

rico disse...

Obrigado amigos, sinto que habitamos mundo muito parecidos.

rico disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lélia Campos disse...

Que lindo! Quero ser(ou será q sou?) desse doce!!! Rs...

Lélia Campos disse...

Nossa, lendo agora, isso ficou meio dúbio, não me entenda mal, quero ser doce assim, com todo ese amarguinho!!